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IX Congreso - ALAP 2020 Resumo: 10366-2

10366-2

Revolução de gênero? Para quem? Análise dos diferenciais socioeconômicos no (des)equilíbrio das cargas de trabalho remunerado e não remunerado nas famílias brasileiras.

Autores:
Juliana Gandra , Simone Wajnman
1 UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais, 2 Cedeplar/UFMG - Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional da UFMG

Resumo:

Este trabalho tem por objetivo criar e analisar indicadores de igualdade de gênero retratando a divisão do trabalho remunerado e não remunerado entre os casais a fim de que se possa encontrar fatos que respondam como estamos caminhando na Revolução de Gênero no Brasil. Verifica-se a distribuição dos trabalhos remunerado e doméstico sob diferentes aspectos socioeconômicos, tendo em vista as hipóteses de que (i) o avanço da revolução de gênero implicaria uma distribuição menos tradicional e mais igualitária entre homens em mulheres e que (ii) as possíveis transformações no âmbito público e privado possam estar ocorrendo de forma desigual. Os primeiros resultados indicam que os avanços em direção a igualdade de gênero ainda são muito pequenos e quando presentes privilegiam as mulheres com níveis mais altos de escolaridade.

 

 

 

Palavras-chave:
 Igualdade de Gênero, Uniões informais, Diferenciais Socioeconômicos